Saiba como preservar eletrônicos em blecautes

domingo, 22 de novembro de 2009

Confira respostas das perguntas enviadas ao programa 'Conta Corrente'.
Usuários devem desligar aparelhos para evitar surpresas na volta da luz.

O programa “Conta Corrente”, da Globo News, deu dicas nesta sexta-feira (20) sobre como preservar seus aparelhos eletrônicos durante falta de luz. Isso porque o apagão do dia 10 de novembro ainda está presente na vida de muitos brasileiros: eles acabaram tendo equipamentos queimados – entre eles, computadores e periféricos. Segundo cálculos do grupo de eletricidade atmosférica do Instituto Nacional de Pesquisas Especiais, a queima de equipamentos eletrônicos pro causa de variações na tensão chega a R$ 100 milhões, somente para os consumidores residenciais do país.

Qual a eficácia de filtros de linha, estabilizadores e no-breaks na variação de voltagem durante os apagões?
Augusto dos Anjos

Se eu tiver um filtro de linha ele protege meu aparelho durante a queda de luz? O filtro de linha é suficiente?
Mariana Ribeiro

Para proteger os equipamentos eletrônicos no caso de falta (e volta) de energia elétrica, há basicamente três alternativas: os filtros de linha, os estabilizadores e os nobreaks (seguindo, respectivamente, a ordem de preço e de funcionalidade).

Os filtros de linha, que representam a alternativa mais básica e barata dessa lista, podem ser encontrados por cerca de R$ 20. Eles absorvem a variação brusca de corrente elétrica, mas sozinhos não são o suficiente para proteger os eletrônicos em casos como o apagão do dia 10 de novembro. Eles geralmente são comprados por aqueles que precisam transformar uma única tomada em várias, mas não por consumidores que querem proteger seus eletrônicos de variações na rede elétrica.

Os estabilizadores têm como principal função corrigir a variação de tensão que recebe da rede elétrica, ajustando assim a oscilação da energia para a voltagem correta. Por isso, esse equipamento é ideal para os consumidores que não querem ter problemas com seus produtos no caso de falta de luz. Eles podem ser encontrados por a partir de R$ 70 e também são compatíveis com diversas tomadas, assim como os filtros de linha.

Já os nobreaks, na maioria dos casos, incorporam a função dos estabilizadores e também têm uma bateria própria, cujo tempo varia de acordo com o produto (há modelos com duração de até dez horas).

Com um nobreak de R$ 400, diz a fabricante SMS, o consumidor consegue fazer com que seu desktop funcione durante 30 minutos quando não há luz em casa. “O usuário pode salvar e fechar todos os programas em dez minutos, sem perder nenhuma informação, e usar o resto da bateria do nobreak para carregar seu telefone celular ou até fazer um abajur funcionar”, exemplifica Gisella Magni, gerente de marketing da SMS.


É verdade que queima os aparelhos no retorno da energia?
Sales Admuhad

Aparelhos que se mantêm plugados na tomada após uma queda de energia podem sofrer danos quando a energia retorna?
Arsênio

É necessário retirar os aparelhos da tomada quando acaba a energia?
Amarildo Feletti Filho

Os aparelhos podem ser queimados na volta da energia, sim. Por isso, os eletrônicos que não estão conectados a estabilizadores (equipamentos usados para corrigir a variação de tensão que recebe da rede elétrica) devem ser desligados em caso de falta de luz. “Se o consumidor não tiver certeza se o produto estava ou não ligado na hora em que a energia acabou, deve tirar o aparelho da tomada”, recomenda Reinaldo Lopes, professor de engenharia elétrica da FEI.

É verdade que os videogames modernos, como Xbox 360 e Playstation 3, precisam de um no-break para funcionarem perfeitamente? Comprei um xbox no exterior, e não me planejei para trazer um nobreak. Acho o equipamento muito caro, mas como meu videogame não terá garantia, talvez seja uma boa ideia.
Geraldo Magella

Os videogames não precisam de nobreak para seu funcionamento perfeito, mas é aconselhável usar esse equipamento. Isso porque, no caso de falta de luz, você poderá perder as informações do jogo (últimas conquistas e novos pontos, por exemplo) sem que esses dados sejam gravados. Além disso, como o aparelho não tem garantia, é melhor prevenir o problema.


Televisões modernas têm proteção contra sobretensão?
Reginaldo Guimarães Moreira

Na especificação desses aparelhos não consta esse tipo de proteção. Por isso, é aconselhável que compre um estabilizador ou nobreak (caso não queira perder o final do filme, em caso de falta de luz), para evitar problemas. Há produtos específicos para aparelhos modernos de áudio e vídeo.

'Uncharted 2: among thieves' traz muita ação na busca por uma cidade perdida

Game exclusivo para PlayStation 3 tem visual e roteiro incríveis.
Momentos de tiro e de exploração são perfeitamente conectados à história.

Ampliar FotoFoto: Divulgação


Plataforma: PlayStation 3
Produção: Sony Computer Entertainment
Desenvolvimento: Naughty Dog
Distribuição no Brasil: NC Games
Gênero: Ação
Lançamento: 13/10/2009 nos Estados Unidos
Preço sugerido: R$ 240
Nota: 9,0*



Depois de Indiana Jones e de Lara Croft, um dos maiores exploradores de todos os tempos é Nathan Drake. O herói da série “Uncharted” tem carisma suficiente para fazer com que uma franquia nova, que apareceu quase junto com o lançamento do PlayStation 3, fosse uma das mais vendidas de 2009. O personagem conduz a aventura de “Uncharted 2: among thieves” com a mesma maestria que os grandes heróis do cinema, surpreendendo o jogador a cada fase, contando uma história surpreendente.

História de cinema
Ao seguir as tendências dos filmes mais recentes de Hollywood, que contam primeiro o que aconteceu com o herói para depois esclarecer como ele chegou lá, “Uncharted 2” consegue prender a atenção do jogador do início ao fim do game.


A primeira cena da aventura é o personagem Nathan Drake machucado, sentado em um banco de trem. Logo, ele descobre que o veículo está pendurado em um penhasco e ele deve escapar do local antes de tudo despencar. E é com esse ritmo tenso e frenético que o jogador aprende os primeiros comandos do game, escalando pelas ferragens do trem para que, no último segundo, Nathan consiga escapar da tragédia.

Em seguida, o jogo volta no tempo para contar como o herói chegou até este ponto. Jogando através das fases que rodam o mundo, o jogador começa a descobrir o mistério em volta de um tesouro escondido do explorador Marco Polo, uma adaga e a cidade secreta de Shangri-La até chegar ao ponto da cena inicial do game.

Visual acima da média

O enredo de fantasia leva o jogador para a cidade secreta, mas, até lá, ele deverá passar por todos os cantos do mundo. Para contar melhor essa história, o visual do game ajuda bastante. Com um motor gráfico novo, a produtora Naughty Dog consegue mostrar muitos detalhes das cidades e dos templos que o jogador passa no decorrer do longo game. Há tanto para ser visto que, muitas vezes, o tempo que se passa no local é tão curto, a beleza dos cenários passa despercebida.


O destaque neste quesito fica com os templos. Há estátuas de ouro que brilham com a luz do sol, elementos gigantescos que devem ser escalados e quebra-cabeças que envolvem escaladas em grandes alturas que tiram o fôlego a cada salto.

Além dos grandes cenários, os efeitos de cinema durante os combates se destacam. A cada explosão de granadas ou botijões de gás, a tela fica borrada, a luz contra os olhos do jogador atrapalha a visão para atirar e helicópteros que perseguem o herói em alguns momentos fazem com que as árvores balancem e objetos voem com o vento, também atrapalhando um possível contra-ataque.

Os recursos gráficos são tão bem implementados que dois momentos de “Uncharted 2” se destacam. Em um deles, um prédio começa a desabar com o jogador dentro. As mesas e objetos começam a ir para todos os lados, enquanto que, pela janela, o cenário se move. A sensação de desespero é grande mas, no final, Nathan Drake sobrevive. Em outro, há uma perseguição por cima de vagões de trem. Em um determinado momento, um dos vagões atrás do jogador explode e sua carcaça vem em direção da tela, consumindo árvores e trilhos, apresentando um visual espetacular.

Foto: Divulgação

Ação e exploração na medida certa
“Uncharted 2” é um jogo misto de ação e de exploração. Além de ter que usar armas para enfrentar os inimigos no melhor molde dos jogos de tiro como “Gears of war”, é necessário escalar paredes dos templos como em “Tomb raider”. Entretanto, o game consegue mesclar estes dois estilos como nenhum outro título.

Existe sempre um motivo para o herói sair atirando contra os adversários ou ter que escalar as paredes de um templo para descobrir um elemento secreto. E o roteiro do jogo ajuda a descrever estes momentos.

Um exemplo é uma fase na qual Drake, acompanhado de uma amiga, foge de um exército inimigo. Ao chegar a uma porta traçada pelo lado de fora, o enredo força o jogador a conduzir Drake pelo cenário, escalando placas de sinalização para dar tiros no objeto que bloqueia a porta. Na sequência, os inimigos que estavam atrás da dupla aparecem e começa o tiroteio. Tudo o que acontece no game foi pensado em detalhes.

Não há dúvidas de que “Uncharted 2: among thieves” é um dos grandes lançamentos do ano. Quanto mais se joga, mais dá vontade de saber o que acontecerá com Drake em busca da cidade perdida. O visual é espetacular, os comandos são simples tanto para atirar contra inimigos quanto para escalar pelos cenários e a ação é intensa. Para completar, toda vez que se termina uma fase ou se encontra um tesouro, o game envia uma mensagem para o Twitter, mostrando para todos os seguidores do jogador o que ele está fazendo dentro do game.

Foto: Divulgação

'Simpsons' com Sarkozy e Carla Bruni vira febre entre internautas na França

Casal presidencial francês aparece em episódio da série de animação.
Primeira-dama e cantora aparece fumando e flerta com o personagem Carl.

Internautas franceses "invadiram" sites de compartilhamento de vídeo nesta sexta-feira (20) para assistir ao episódio de "Os Simpsons" em que o presidente do país, Nicolas Sarkozy, e a primeira-dama, Carla Bruni, aparecem como convidados especiais.
O episódio foi ao ar nos EUA em 15 de novembro, mas ainda não foi transmitido na França.

Só o site "DailyMotion" afirma que mais de 117 mil pessoas assistiram aos trechos pirateados.

O palácio presidencial francês se negou a fazer comentários sobre o assunto.

No episódio entitulado "O diabo veste nada", Carla Bruni-Sarkozy aparece inicialmente sozinha, fumando, em um lugar cuja decoração lembra o salão de festas do Palácio do Eliseu.

Homer Simpson e seu amigo Carl, que visitam Paris, encontram Bruni. Ela acaba caindo nos braços de Carl e diz "Quero fazer amor agora!".

O que você mais gostou em Paris?", pergunta a primeira-dama francesa a Carl.

"O Louvre. Tudo está tão... fechado na segunda-feira", responde Carl.

"A verdade é que você é um homem do mundo. Podemos ficar para almoçar. Você poderia me dar seu cartão de visitas? Quero fazer amor agora mesmo!", diz Carla.

Mais adiante, Carl decide demitir Homer e como vingança liga para Nicolas Sarkozy, que aparece na cena seguinte em seu escritório, com Carla a seu lado em uma pose sexy enquanto bebe uma taça de vinho e come uma fatia de queijo Camembert


A popularidade dos personagens é tão grande nos Estados Unidos que vários antigos presidentes, como Bill Clinton, George Bush e Jimmy Carter, ou inclusive o ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, emprestaram suas vozes para aparecer na série.

Mas o casal Sarkozy não deu consentimento e teve suas vozes dubladas.

Rio quer título de cidade ultraconectada nas Olimpíadas de 2016

domingo, 4 de outubro de 2009

Projeto diz que será possível usar web a qualquer hora, de qualquer lugar.
Iniciativa propõe ainda parceria com organização voltada à inclusão digital.

O Rio de Janeiro quer ser uma cidade completamente conectada, que ofereça internet sem fio gratuita e de alta velocidade, durante as Olimpíadas de 2016. De acordo com o projeto da candidatura, o objetivo é garantir que os internautas consigam navegar a qualquer hora, de qualquer lugar, quando estiverem na cidade. O nome da sede dos Jogos Olímpicos foi divulgado nesta sexta-feira (2): Rio derrotou Madri, Tóquio e Chicago.

Descrito no projeto, o conceito da cidade conectada é “proporcionar uma ótima experiência para os espectadores através de uma série de equipamentos de comunicação, além de fornecer conexão de alta velocidade para atletas e agências fotográficas”. Por se tratar de uma iniciativa que dependia da escolha da cidade como sede dos Jogos Olímpicos, não foram definidos os tipos de equipamentos oferecidos durante o evento ou a velocidade do acesso.

Foto: Divulgação Rio 2016

Ainda de acordo com o documento, o Rio de Janeiro deve expandir e modernizar sua infraestrutura de telecomunicações para garantir que todos os envolvidos no evento possam estar sempre conectados. Além disso, a cidade deve criar plataformas on-line chamadas de “live sites” para que internautas de todo o mundo troquem informações e experiências sobre os Jogos de 2016.

“Acho difícil prevermos agora o tipo de tecnologia para transmissão de dados e os equipamentos que serão utilizados daqui a sete anos. Mas considero fantástico o fato de as tecnologias serem disponibilizadas para a população, principalmente considerando que a internet proporciona uma grande mobilidade de conhecimento”.

Wi-Fi grátis

Segundo Cardoso, até 2010 toda a área urbana do Estado deverá estar coberta pela tecnologia de acesso gratuito e sem fio à internet (Wi-Fi), hoje já disponibilizada em Duque de Caxias, nas orlas de Copacabana, do Leme, de Ipanema e do Leblon, além do Morro Santa Marta e da Cidade de Deus. Em todos esses casos, o acesso é fornecido via antenas presas em postes.

“Não tenho dúvidas de que o conhecimento adquirido com esses projetos trará benefícios [para as Olimpíadas]”, continuou o secretário. “Até 2016 esse acesso gratuito estará disponível para todos, e o debate nos próximos anos passará então a ser o conteúdo oferecido via internet. A TV aberta é gratuita, mas o conteúdo faz com que alguns canais tenham mais audiência que outros”, comparou.

Velocidade

Hoje, em Duque de Caxias, a velocidade total oferecida gratuitamente via Wi-Fi para cerca de 1,5 milhão de pessoas é de 350 Mbps (Megabits por segundo): quanto mais usuários conectados, menor a velocidade disponível para cada um deles. A título de comparação, uma empresa que oferece acesso rápido à web afirma que, com 1 Mbps, é possível baixar um arquivo de música em um minuto e um arquivo de filme em cinco horas.

Eduardo Tude, presidente da consultoria de telecomunicações Teleco, afirma que a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos pode trazer melhorias para a cidade na área de telecomunicações. Sua ressalva, no entanto, fica justamente por conta da velocidade oferecida para o acesso à web. “O problema não é a cobertura, pois essa estrutura já estará disponível. Mas é importante conseguir uma velocidade satisfatória para navegar”, explicou.

Segundo o especialista, isso poderia ser feito com um investimento temporário, durante o período das Olimpíadas, com o objetivo de aumentar a capacidade de acesso. “É como se você tivesse em sua casa uma internet de 1 Mbps e, quando recebesse visitas por um mês, aumentasse essa capacidade para 5 Mbps. A velocidade sempre será influenciada pela quantidade de pessoas que acessam a rede”, disse Tude.


Críticas

Para Ruy Bottesi, presidente da Associação dos Engenheiros de Telecomunicações (AET), as propostas descritas no projeto de candidatura são muito triviais. “Não há novidades, falta apresentar o que o Rio pretende mostrar em 2016 em termos de inovação tecnológica. Do jeito que está, parece que pegamos a tecnologia de 2009 e levamos para um cenário existente daqui a sete anos”, afirmou o especialista ao G1.


Segundo ele, os órgãos brasileiros voltados à tecnologia deveriam aproveitar a oportunidade para mostrar que o Brasil tem competência quando se trata de inovação. “É preciso um plano tecnológico que impressione. Expansão de rede e Wi-Fi não satisfazem mais, seria necessário algo de maior envergadura”, defendeu Bottesi.


Ele deu exemplos, citando formas de pagamento e transferências financeiras via telefone celular. Ou videoconferências também realizadas por meio de aparelhos portáteis. “Temos que usar como exemplo países como a Coreia do Sul, a Austrália e o Japão, que impressionam quando falamos em novas tecnologias. Se não temos essa visão de futuro, temos de seguir o caminho dessas nações, pois isso incentivará a vinda de outros eventos de grande porte para o Brasil”, concluiu.

 

Produzido por Veve